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Simmmm! Pois é, o meio de contraste usado na ultrassonografia é por microbolhas. Eles são agentes de contraste intravenosos que possuem uma cápsula relativamente fina e permeável, que envolve uma microbolha menor que o tamanho das hemácias (figura 1), com um gás inerte (de alto peso molecular, impermeável aos tecidos e insolúvel no fluxo sanguíneo).

Inicialmente o contraste por microbolhas foi descoberto por acaso e usado para caracterizar padrões de perfusão miocárdica em ecocardiografia. Desde então a tecnologia do contraste vem crescendo exponencialmente para avaliação dinâmica da heterogeneidade temporal e espacial da vasculatura dos tecidos (fígado, baço, rins, etc).

Mas como funcionam? As microbolhas tem um alto grau de ecogenicidade e atuam como refletores acústicos intravasculares quase perfeitos. Com isso, melhoram o contraste entre as interfaces acústicas de tecidos e vasos permitindo o estudo da arquitetura vascular. Além disso, permite avaliar o tempo de difusão do mesmo em um tecido específico. O tempo de difusão do contraste em cada tecido varia de acordo com a característica de vascularização do mesmo. E por conta disso, dentro de um mesmo tecido é possível ter uma acurácia diagnóstica de até 97% de valor preditivo positivo para detectar malignidade de lesões focais (por exemplo em nódulos hepáticos), até mesmo os nódulos menores de 3mm (figura 2).

O potencial de uso da técnica é muito promissor! Apesar de ter sido descrita há mais de uma década, somente nos últimos anos os equipamentos e softwares necessários para sua utilização tornaram-se acessíveis economicamente.

Parte da nossa pesquisa de pós doutorado que foi concluída em 2014 foi desenvolvida com o uso desta tecnologia e agora, finalmente em nossa NAUS podemos usufruir desta técnica na rotina de atendimentos e em nossos projetos de pesquisa! Isto se tornou possível porque temos em nossos consultórios de ultrassonografia equipamentos de ponta habilitados com este tipo de software e nossa equipe especializada já em treinamento para interpretar os achados desta técnica.

Fiquem ligados pois em breve estaremos divulgando cursos teórico e práticos para ensinar a técnica e as principais aplicações desta nova tecnologia que promete revolucionar o diagnóstico de lesões focais na nossa rotina veterinária em pequenos animais!

 

Figura 1 – Imagem em microscopia eletrônica ilustrando o tamanho relativo das microbolhas em relação às hemácias.

Figura 2 – Nódulos hepáticos malignos com padrão de distribuição wash in e wash out precoces